Imagens do rebocador STARNAV SIRIUS que chegou ao Porto de Santos na última sexta-feira 28/04.
O STARNAV SIRIUS foi incorporado a frota da Sulnorte, com a chegada do STARNAV SIRIUS há Sulnorte contara agora com quarto rebocadores operando no Porto de Santos.
Frota da Sulnorte operando no Porto de Santos
*SN Abrolhos
*SN Jatobá
*SN Maraú
*STARNAV SIRIUS
Nome - STARNAV SIRIUS Construção - 2011 Bandeira - Brasil Comprimento - 32 m Boca - 11 m Tipo - Rebocador IMO - 9592153
Menos de uma semana após mais de 700 kg de cocaína terem sido interceptados no cais santista, autoridades federais localizaram mais 332 kg da droga em um navio atracado no Porto de Santos, nesta segunda-feira 01/05. A droga, que tinha como destino o porto de Antuérpica, na Bélgica, estava dividida em 12 bolsas escondidas em um contêiner. Ninguém foi preso.
Equipes da Receita Federal e da Polícia Federal acreditam que os criminosos esconderam a cocaína na embarcação sem o conhecimento dos responsáveis pela carga, técnica criminosa conhecida por rip-off loading.
A apreensão de drogas desta segunda-feira é a 14ª somente este ano. Aapreensão mais recenteocorreu no último dia 26, quando oito pessoas foram presas e mais de 700 kg da droga foram apreendidos.
Em 1 de Dezembro de 2016, a Maersk Line anunciou a sua intenção de adquirir a Hamburg Süd, a linha de transporte marítimo de contentores e, em 14 de Março de 2017, a Maersk Line anunciou a assinatura de um acordo de venda com o Oetker Group, proprietário da Hamburg Süd.
Hoje, o acordo de compra e venda da aquisição da Hamburg Süd pela Maersk Line foi aprovado pelos conselhos da Maersk Line e do Grupo Oetker. A aquisição ainda está sujeita a aprovações regulatórias. A Maersk Line adquirirá a Hamburg Süd por 3,7 bilhões de euros em dinheiro e dívida. A Maersk Line financiará a aquisição por meio de um empréstimo sindicado.
A aquisição está em linha com a estratégia de crescimento da Maersk Line. Representa uma oportunidade única para combinar dois negócios complementares e realizar sinergias operacionais consideráveis, bem como oportunidades comerciais. Combinadas, as duas empresas poderão realizar sinergias operacionais na região de USD 350-400 milhões anualmente durante os primeiros dois anos após a conclusão da transação.
A Hamburg Süd manterá sua própria estrutura abaixo de suas marcas separadas e espera-se que entregue uma alta retenção de clientes, agregando à agenda de crescimento da Maersk Line.
A rede combinada irá incluir o aumento do número de cruzeiros semanais, tempos de trânsito mais rápidos, mais chamadas portuárias, chamadas porto-a-porta mais directas e menos necessidade de transbordo, para os benefícios dos clientes da Maersk Line e da Hamburg Süd.
As sinergias de custos serão principalmente derivadas da integração e optimização das redes, bem como da aquisição normalizada. Além disso, o portfólio global da APM Terminals se beneficiará do aumento de volumes, especificamente dos muitos investimentos realizados na região da América Latina.
Para continuar e fortalecer o crescimento futuro da Hamburg Süd, a Maersk Line enfatiza seus planos para preservar a proposta de valor do cliente da Hamburg Süd. Também se compromete a manter a presença da Hamburg Süd em Hamburgo, Alemanha, e concordou em alugar a sede local, inicialmente por um período de cinco anos
Com a aquisição, a Maersk Line e a Hamburg Süd terão uma capacidade total de contêiner de cerca de 3,9 milhões de TEU (3,3 milhões de TEU) e 18,7% (16,0%) de capacidade global (Alphaliner em 24 de abril de 2017).A frota combinada será composta por 743 navios porta-contentores.
O processo de obtenção de aprovações regulatórias está dentro do cronograma. Em 23 de março de 2017, o Departamento de Justiça dos EUA aprovou a proposta de aquisição e, em 10 de abril de 2017, a Comissão Européia aprovou a aquisição proposta, sujeita a condições.
A Maersk Line espera fechar a transação até o final de 2017. Até então, a Hamburg Süd ea Maersk Line continuarão a operar como empresas separadas e independentes.
As probabilidades de estar em duas das maiores catástrofes náuticas da história parecem remotas. E ainda mais remota a possibilidade de alguém conseguir sobreviver a ambos os eventos e ainda assim seguir navegando.
Mas Violet Jessop conseguiu e, por isso, ganhou o apelido de "Senhorita Inafundável" no início do século 20.
Ela era tripulante de três das maiores embarcações das primeiras décadas de 1900 quando os navios sofreram acidentes - alguns trágicos. Jessop trabalhava como camareira ou enfermeira no naufrágio dos navios da maior, mais moderna e luxuosa frota da época: o Olympic, o Titanic e o Britannic.
No primeiro desastre, ela viajava no transatlântico britânico RMS Olympic quando a embarcação colidiu com um navio de guerra na costa do Reino Unido em 1911. Conseguiu sobreviver, apesar dos danos sérios causados à embarcação.
Longe de evitar a navegação, no ano seguinte ela voltou a subir a bordo de outro cruzeiro enorme, talvez o mais famoso dos últimos tempos (apesar de ter navegado por poucos dias): o RMS Titanic. E não parou por aí.
Ela tinha 24 anos quando se envolveu em um dos desastres marítimos mais lembrados da história - quando o Titanic afundou no mar gelado do Atlântico somente quatro dias depois de começar sua viagem inaugural, em 15 de abril de 1912.
Incrivelmente, ela também sobreviveu e não ficou entre as mais de 1,5 mil vítimas.
E mais uma vez, ela seguiu fazendo viagens marítimas, e seguiu se envolvendo em naufrágios.
Em 1916, em plena primeira Guerra Mundial, ela se alistou como enfermeira da Cruz Vermelha a bordo do HMHS Britannic, um transatlântico convertido em um navio hospital que navegava pelo Mar Egeu quando foi atacado pelos alemães.
O barco afundou em menos de uma hora. Mas Violet Jessop também viveu para contar essa história.
Quem era essa Mulher?
Os pais de Jessop eram irlandeses que chegaram à Argentina em uma onda imigratória no final do século 19.
Jessop nasceu no dia 2 de outubro de 1887 perto de Bahía Blanca, no sul da província de Buenos Aires, onde o pai trabalhava como pastor de ovelhas.
Ela era a mais velha de seis irmãos. Tinha um espírito lutador e teve a resistência testada desde criança: ainda pequena contraiu tuberculose e os médicos lhe deram três meses de vida.
A família inteira se mudou para a província de Mendoza, no oeste, sobre a cordilheira dos Andes, para que o clima ajudasse na recuperação dela.
E ela melhorou - algo considerado milagroso na época.
Mas o pai logo morreu e depois do falecimento dele, a mãe decidiu levar a família para a Inglaterra, onde conseguiu trabalho como camareira na companhia de navegação Royal Mail Line.
Quando a mãe começou a ter problemas de saúde, Jessop - já com 21 anos de idade - buscou trabalho para manter a família e conseguiu uma vaga similar a da mãe, na mesma empresa.
Foi assim que começou a relação dela com os barcos.
Atetados pelo Destino
Mas a história reservaria a Jessop uma conexão muito particular com três navios específicos: as estrelas da companhia de navegação White Star Line, onde ela começou a trabalhar em 1908.
Os navios Olympic, Titanic e o Britannic eram três "barcos irmãos" da classe Olympic, criados quase da mesma forma. E o destino dos três também seria muito parecido - e infeliz.
O primeiro, o RMS Olympic, teve a melhor sorte. Inaugurado em maio de 1911 com grande pompa como o maior barco da sua época - ele tinha 30 metros a mais que os rivais próximos - o Olympic quase teve um final desastroso poucos meses depois da estreia.
Em setembro de 1911, a embarcação se chocou contra o navio de guerra HMS Hawke na costa da Inglaterra - o acidente perfurou o casco e danificou a hélice do Olympic, mas não houve feridos e o cruzeiro retornou ao porto de Southampton.
O capitão do transatlântico era um homem chamado Edward John Smith, que no ano seguinte ganharia fama por capitanear o barco que chegou para ofuscar o Olympic: o admirado RMS Titanic, ainda maior e mais luxuoso que o caçula.
Em um caderno de memórias que escreveu sobre suas experiências - que depois de sua morte seriam publicadas com o título de Titanic Survivor ("Sobrevivente do Titanic, em tradução livre), Jessop contou que era feliz trabalhando no Olympic, e que não queria mudar de embarcação.
Mas os amigos e familiares, maravilhados com o luxo e a magnificência do Titanic acabaram a convencendoE
Em suas memórias, ela recordou o que aconteceu depois da colisão e como sobreviveu ao naufrágio.
"Me mandaram ir para o convés. Os passageiros passeavam tranquilos. Eu e as outras camareiras observamos como as mulheres se agarravam a seus maridos antes de serem colocadas nos botes salva vidas com os filhos", afirmou.
"Algum tempo depois, um oficial ordenou que nós entrássemos no bote número 16 para mostrar às mulheres que era seguro".
Ao entrar no bote, lhe entregaram um bebê que ela segurou contra o colete salva vidas de cortiça por horas para evitar que morresse congelado, até que chegou o RMS Carpathia para salvá-los.
Já a bordo do novo navio, apareceu uma mulher - que Violet supôs ser a mãe da criança - e pegou o bebê.
Violet Jessop e outros 704 sobreviventes foram levados à Nova York, nos Estados Unidos.
Britanic
Essa experiência dramática também não a afastou do mar. Jessop seguiu trabalhando como camareira para a mesma empresa.
A conexão dela com o terceiro "barco irmão" da classe Olympic, o Britannic - que começou a navegar em 1914 - chegou com a Primeira Guerra Mundial.
O mais jovem dos cruzeiros, que assim como seus semelhantes havia sido criado com a intenção de unir a Europa com os Estados Unidos, nunca chegou a cruzar o Atlântico.
O governo britânico o transformou em um navio hospital e Violet se juntou aos tripulantes - dessa vez como enfermeira da Cruz Vermelha.
Sobrevivente mais uma vez
Em novembro de 1916, o barco navegava pelo mar Egeu na altura do canal de Kea, na Grécia, quando houve uma explosão.
A imprensa britânica da época relatou que o barco havia sido alcançado por torpedos alemães, mas muito afirmam que a embarcação teria batido contra uma mina.
O barco afundou em 55 minutos, três vezes mais rápido que o Titanic, apesar de todas as precauções que os engenheiros navais tomaram para fazer com que a embarcação fosse mais segura.
Desta vez, Jessop não conseguiu escapar em um bote salva-vidas, já que o seu e o de outros foram sugados pelas hélices do barco. Ao tentar se lançar ao mar, ela bateu a cabeça, mas foi resgatada.
Ela atribui o milagre à abundante cabeleira de cor castanha, porque a tiraram da água a içando pelos cabelos.
O incidente deixou 30 pessoas mortas, mas a maioria sobreviveu. O desastre só não foi maior porque o barco estava indo em busca de feridos e ainda não transportava vítimas.
Antes de se aposentar, ela trabalhou ainda mais uma vez no Olympic, que depois do primeiro incidente não voltou a sofrer problemas graves e foi o único dos três irmãos que não terminou embaixo do mar.
Em 1926, ela mudou de navio e trabalhou para a Red Star Line, voltando alguns anos depois ao primeiro lugar de trabalho: a Royal Mail Line.
Adeus
Em 1945, após o final da Segunda Guerra Mundial, ela deixou os barcos por uma vaga como secretária. Mas, em 1948, com 61 anos de idade, voltou a navegar por mais dois anos até se aposentar, em 1950.
Depois de 42 anos de relação com o mar, Jessop se mudou para uma casa de campo em Suffolk, um condado no leste da Inglaterra.
Embora tenha se casado aos 40 anos com um marinheiro, a relação durou pouco tempo e ela não teve filhos. Mas as memórias dela foram eventualmente publicadas por sobrinhos, em 1998.
Jessop viveu até 1971, quando uma insuficiência cardíaca conseguiu aquilo que três desastres em alto mar não conseguiram. Ela tinha 84 anos.