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terça-feira, 27 de novembro de 2018
segunda-feira, 26 de novembro de 2018
Navio PHM ATLANTICO - A140 / Primeira escala no Porto de Santos
Segue imagens do navio porta-helicópteros multipropósito Atlântico (A 140), em sua 1ª escala no Porto de Santos. O navio chegou na manhã do dia 24/11/2018 por volta das 09h30 para atracar no Outeirinhos 1.
CHINESES atacam barco de pesca brasileiro
Os tripulantes do barco pesqueiro de atuneiro foi atacado por um barco chinês na última quinta-feira 22/11 chegaram a Natal neste domingo 25/11.
O pescador Lucivaldo Batista disse que ele e os colegas chegaram a pedir para que os chineses não atacassem. “Na hora do impacto o barco encheu de água, todo mundo achou que ia morrer. Choramos, ajoelhamos, pedimos a eles para não fazer aquilo com a gente e ficamos pedindo a Deus, só esperando”, relata.
“Muito assustador”, resumiu o pescador Vanaldo Morais, operador de máquinas do atuneiro potiguar. “Quando ele chegou aqui, começou a desacelerar o barco dele e jogar parafuso, e fez a volta, para bater na gente”, lembra.
A tripulação conseguiu resistir ao ataque e voltar no próprio barco.
O ataque
O navio atuneiro potiguar tem cerca de 22 metros de comprimento e o chinês o dobro do tamanho. O ataque aconteceu a 420 milhas da costa brasileira (676 quilômetros), já em águas internacionais. Não houve feridos.
“Está acontecendo uma guerra no mar, uma guerra pelo atum”, disse Gabriel Calzavara, presidente do Sindpesca.
O sindicalista contou que o navio chinês bateu propositalmente no Oceano Pesca I, que é o nome da embarcação potiguar. “Por rádio, o comandante chinês disse, em português, que iria mandar ao fundo o navio brasileiro. E começou a se aproximar muito rapidamente, até bater”, afirmou.
O G1 também falou com o dono da atuneiro. Everton Padilha disse que o Oceano Pesca I só não naufragou graças a uma proteção de poliuretano que serve como acondicionante térmico para manter os peixes frescos.
“Abriu um buraco no casco. Como depois da chapa de aço tem essa camada de poliuretano, ela impediu que a água invadisse o interior do navio. O navio potiguar resistiu porque é novo e feito de aço. Senão, teria afundado, a tripulação estaria morta agora e ninguém jamais saberia o que havia acontecido”, acrescentou.
Por fim, Everton disse que a tripulação está bem, e que o navio já está retornando para Natal, devendo atracar na capital potiguar na manhã deste sábado (24). “Deveríamos passar 25 dias em alto-mar pescando atum. Agora, com o que aconteceu, estamos voltando com prejuízo”, ressaltou.
Fonte: G1
Imagens:G1 / Kleber Texeira / Inter Tv Cabugi
Video: Rede Sociais
sexta-feira, 23 de novembro de 2018
Navio SAFMARINE MAFADI
Navio - SAFMARINE MAFADI
Construção - 2007
Bandeira - Hong Kong
Comprimento - 292 m
Boca - 32 m
Tipo - Porta container
quinta-feira, 22 de novembro de 2018
Navio STOLT MAPLE
Navio - STOLT MAPLE
Construção - 2017
Bandeira - Reino Unido
Comprimento - 185 m
Boca - 28 m
Tipo - Tanque
IMO - 9764491
quarta-feira, 21 de novembro de 2018
Codesp planeja desativar a Usina Hidrelétrica de Itatinga
Desativar a Usina Hidrelétrica de Itatinga, que fica em Bertioga e fornece energia elétrica ao Porto de Santos, está entre os planos do novo diretor-presidente da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), Luiz Fernando Garcia. A ideia do executivo é que o cais santista seja abastecido por uma das concessionárias responsáveis pelo fornecimento de eletricidade na região, a CPFL. Já a instalação centenária deve ser transformada em um museu.
Atualmente, a usina responde por 70% da energia consumida no Porto. Em momentos de pico, chega a 95%. Na Margem Direita (Santos), o restante é fornecido pela CPFL, por meio de um sistema de compensação. As redes das duas empresas estão interligadas – quando um sistema cai, o outro entra em operação automaticamente.
Na Margem Esquerda (Guarujá e Área Continental de Santos), as redes são segregadas e os terminais recebem energia de três fontes: Itatinga e as concessionárias Elektro e CPFL.
A energia gerada por Itatinga é transmitida por circuitos trifásicos desde Bertioga até o Porto de Santos, por uma rede aérea que se prolonga por 30 quilômetros. Ao chegar na região do cais, esses cabos, agora subterrâneos, distribuem a eletricidade para outras 70 subestações ao longo do Porto. Essa rede, de 50 quilômetros de extensão, atende tanto a Docas como arrendatários e usuários do complexo marítimo.
A Autoridade Portuária também é responsável por garantir energia para abastecer suas instalações administrativas e os sistemas de iluminação de toda a área operacional e de ruas e avenidas do complexo.
Para Garcia, toda essa estrutura para manter a operação de Itatinga custa caro. Por conta disso, o executivo acredita que a melhor maneira de garantir o fornecimento de energia elétrica ao Porto é contratando o serviço de uma concessionária especializada.
“De acordo com a CPFL, eles estão preparados para fornecer energia para o Porto. A questão é a partir da porta para dentro. Ajustes precisam ser feitos com os terminais – a questão dos cabeamentos que a área técnica passou que cabe a nós. Vamos tentar que eles façam isso, mas precisa de um estudo. A ideia é que a gente não despenda R$ 1,00 de recurso ou o mínimo possível para que a CPFL assuma essa função”, afirmou Garcia.
Resistência
O presidente da Codesp reconhece o valor histórico da instalação centenária, mas não vê viabilidade em manter a situação como está.
Para Garcia, não será possível concluir a desativação de Itatinga e firmar o contrato de fornecimento de energia com uma concessionária em seu mandato, que deve ir até o final do ano. Mas sua ideia é dar o start. “Para o trabalhador do Porto, ela (a usina) é emblemática e, de fato, histórica. As pessoas passaram por aquilo. Mas hoje não dá mais. A ideia é que a gente inicie essa transição porque a CPFL disse que não havia uma diretriz e nem uma correspondência oficial sobre o assunto”.
“Na minha visão de mercado, por mais que a gente pague um pouco mais caro, mas se a gente tem um problema com energia, aciona a CPFL. Não é o caso de o porto mobilizar um pessoal, a Guarda Portuária, porque roubam cabos de energia. Por isso, a gente entende que é preciso segregar”, disse Luiz Fernando Garcia.
“O custo que a gente tem para manutenção é muito caro e envolve um processo público, uma licitação. São R$ 27 milhões para que a gente mantenha uma manutenção e a operação regular por 12 meses. É custoso o processo licitatório público, tanto que até hoje não saiu”, afirmou. O executivo se refere às diversas tentativas de contratação do serviço de manutenção da usina, que esbarraram em problemas como a burocracia do serviço público. Diante disso, Garcia determinou que a área técnica levante informações que serão repassadas à CPFL, para elaborar um projeto para o fornecimento de eletricidade.
Historia da Usina de Itatinga
O Porto de Santos é um dos únicos portos no mundo a possuir geração própria de energia elétrica por meio da Usina Hidrelétrica de Itatinga, localizada a cerca de 30 km do Porto, no município de Bertioga.
Existe uma infraestrutura básica para residência de empregados da Codesp ali sediados, tais como: 61 casas (22 em alvenaria e 39 em madeira), centro de treinamento, padaria com minimercado (arrendada), posto médico, capela, clube esportivo, auditório, centro comunitário e dois abrigos de passageiros, vias de acesso e terrenos adjacentes.
Atualmente, a usina responde por 70% da energia consumida no Porto. Em momentos de pico, chega a 95%. Na Margem Direita (Santos), o restante é fornecido pela CPFL, por meio de um sistema de compensação. As redes das duas empresas estão interligadas – quando um sistema cai, o outro entra em operação automaticamente.
Na Margem Esquerda (Guarujá e Área Continental de Santos), as redes são segregadas e os terminais recebem energia de três fontes: Itatinga e as concessionárias Elektro e CPFL.
A energia gerada por Itatinga é transmitida por circuitos trifásicos desde Bertioga até o Porto de Santos, por uma rede aérea que se prolonga por 30 quilômetros. Ao chegar na região do cais, esses cabos, agora subterrâneos, distribuem a eletricidade para outras 70 subestações ao longo do Porto. Essa rede, de 50 quilômetros de extensão, atende tanto a Docas como arrendatários e usuários do complexo marítimo.
A Autoridade Portuária também é responsável por garantir energia para abastecer suas instalações administrativas e os sistemas de iluminação de toda a área operacional e de ruas e avenidas do complexo.
Para Garcia, toda essa estrutura para manter a operação de Itatinga custa caro. Por conta disso, o executivo acredita que a melhor maneira de garantir o fornecimento de energia elétrica ao Porto é contratando o serviço de uma concessionária especializada.
“De acordo com a CPFL, eles estão preparados para fornecer energia para o Porto. A questão é a partir da porta para dentro. Ajustes precisam ser feitos com os terminais – a questão dos cabeamentos que a área técnica passou que cabe a nós. Vamos tentar que eles façam isso, mas precisa de um estudo. A ideia é que a gente não despenda R$ 1,00 de recurso ou o mínimo possível para que a CPFL assuma essa função”, afirmou Garcia.
Resistência
O presidente da Codesp reconhece o valor histórico da instalação centenária, mas não vê viabilidade em manter a situação como está.
Para Garcia, não será possível concluir a desativação de Itatinga e firmar o contrato de fornecimento de energia com uma concessionária em seu mandato, que deve ir até o final do ano. Mas sua ideia é dar o start. “Para o trabalhador do Porto, ela (a usina) é emblemática e, de fato, histórica. As pessoas passaram por aquilo. Mas hoje não dá mais. A ideia é que a gente inicie essa transição porque a CPFL disse que não havia uma diretriz e nem uma correspondência oficial sobre o assunto”.
“Na minha visão de mercado, por mais que a gente pague um pouco mais caro, mas se a gente tem um problema com energia, aciona a CPFL. Não é o caso de o porto mobilizar um pessoal, a Guarda Portuária, porque roubam cabos de energia. Por isso, a gente entende que é preciso segregar”, disse Luiz Fernando Garcia.
“O custo que a gente tem para manutenção é muito caro e envolve um processo público, uma licitação. São R$ 27 milhões para que a gente mantenha uma manutenção e a operação regular por 12 meses. É custoso o processo licitatório público, tanto que até hoje não saiu”, afirmou. O executivo se refere às diversas tentativas de contratação do serviço de manutenção da usina, que esbarraram em problemas como a burocracia do serviço público. Diante disso, Garcia determinou que a área técnica levante informações que serão repassadas à CPFL, para elaborar um projeto para o fornecimento de eletricidade.
Historia da Usina de Itatinga
O Porto de Santos é um dos únicos portos no mundo a possuir geração própria de energia elétrica por meio da Usina Hidrelétrica de Itatinga, localizada a cerca de 30 km do Porto, no município de Bertioga.
Uma das maiores entre as primeiras do gênero, no Brasil, a Hidrelétrica de Itatinga foi, durante muito tempo, a de maior altura de queda d’água, com sua energia destinada não só à eletrificação das instalações do porto – até então movimentadas por máquina a vapor – como também a iluminação geral do cais, armazéns e escritórios, substituindo uma pequena usina termoelétrica.
O sistema elétrico do Porto de Santos operado pela Codesp garante o fornecimento de energia para consumo próprio da empresa e suprimento aos diversos arrendatários instalados na área do porto.
O suprimento de energia é, prioritariamente, proveniente da Usina hidrelétrica de Itatinga, com capacidade de 15 MW, complementado em alta tensão pela concessionária local Companhia Piratininga de Força e Luz (CPFL), através de um circuito com capacidade 8,6 MW ligado em paralelo e de mais dois pontos de conexão com capacidades de 1,6 MW e 0,1 MW respectivamente.
A energia fornecida pela Usina de Itatinga corresponde a, aproximadamente, 80% de toda energia distribuída pela Codesp através de circuitos próprios.
A história da Usina Hidrelétrica de Itatinga começa em 1903 com a aquisição pela Companhia Docas de Santos, então concessionária dos serviços portuários da Fazenda Pelaes, no sopé da Serra do Mar, Município de Bertioga. Projetada pelo engenheiro Guilherme Benjamim Weinschenck, sua construção foi iniciada em 1904, mas logo em 1905 a obra ficou ameaçada e teve de ser interrompida por causa da alta incidência de malária entre os trabalhadores. Foi preciso buscar no Rio de Janeiro um jovem médico sanitarista, discípulo de Oswaldo Cruz, para analisar o que seria possível fazer a fim de reverter aquela situação.
O jovem médico, Carlos Chagas, já vinha estudando a malária na cidade do Rio de Janeiro e perdeu a possibilidade de experimentar sua profilaxia nessa área delimitada. A partir de observações sistemáticas do local e do desenvolvimento de seu método, conseguiu erradicar, em menos de três meses, o mosquito transmissor da malária na área da hidrelétrica.
A inauguração da usina ocorreu em 10 de outubro de 1910.
Em 21 de fevereiro de 1911 foi concluída a substituição das máquinas a vapor das oficinas mecânicas, carpintaria, fundição e outros setores do Porto por motores elétricos e as instalações portuárias passaram a ser integralmente movimentadas pela energia de Itatinga.
Em 21 de fevereiro de 1911 foi concluída a substituição das máquinas a vapor das oficinas mecânicas, carpintaria, fundição e outros setores do Porto por motores elétricos e as instalações portuárias passaram a ser integralmente movimentadas pela energia de Itatinga.
A nova matriz energética permitiu ao Porto ampliar sua produtividade não somente por viabilizar a entrada em operação de equipamentos movidos a eletricidade mas, também, por permitir que as operações se prolongassem nos períodos noturnos, a partir da instalação de iluminação elétrica.
A capacidade geradora da usina, maior que a demanda das instalações do Porto, permitiu que, desde abril de 1911 as sobras fossem cedidas à concessionária dos serviços de eletricidade para atender aos municípios da Baixada Santista. Itatinga teve uma participação relevante no desenvolvimento sócio-econômico-cultural da região, uma vez que, até 1927 forneceu toda a eletricidade consumida pelos municípios de Santos, São Vicente e localidades vizinhas. Sua energia foi utilizada pela “Light” na construção da Usina Henry Borden, em Cubatão, e, em 1925, durante a grande crise de energia em São Paulo, Itatinga forneceu 5.000 kw diários à capital.
A usina
A Usina opera com abastecimento a “fio d’água”, com uma captação direta do rio Itatinga situado a 765m de altura na Serra do Mar, contando com um complexo composto por represa, câmara d’água, cinco tubulações de descida da serra, turbinas e geradores, além de 30 quilômetros de linhas de transmissão em 160 torres, duas grandes torres para transposição do canal do estuário, uma central elétrica e 60 subestações ao longo da margem de Santos.
Vila de Itatinga
Acesso
O acesso às instalações da usina ocorre a partir da travessia por barco do rio Itapanhaú, realizada em 3 minutos, marcando o início do percurso até a vila de Itatinga. A seguir, ocorre o embarque em um pitoresco bondinho onde se pode desfrutar, por mais de 7 km, a exuberante paisagem do caminho, constituída por córregos cristalinos, planície e montanhas cobertas pelas matas de encosta, além de vegetação da restinga e manguezais. Margeando as trilhas, se pode observar o mangue e sua vegetação característica, além de uma construção do século XVIII.
Em 2016, foram concluídas as obras de modernização da usina que proporcionam mais qualidade e confiabilidade ao sistema. A usina opera, agora, de forma automatizada, garantindo maior integridade às instalações operacionais. Com essa melhoria, foram reduzidas as perdas no sistema. Para tanto, foi implantada a informatização para controle e monitoramento das operações, além da troca de disjuntores e outras intervenções.
Concessão
Foi regularizada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) a cessão da Usina de Itatinga e dos ativos de distribuição de energia elétrica para a Codesp, possibilitando a continuidade da prestação dos serviços.
Foi regularizada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) a cessão da Usina de Itatinga e dos ativos de distribuição de energia elétrica para a Codesp, possibilitando a continuidade da prestação dos serviços.
Convênio CPFL – Nova subestação
Para ampliar a garantia de pleno abastecimento, a Codesp e a CPFL definiram a construção de uma subestação de distribuição de energia elétrica, com capacidade para atendimento às futuras necessidades do Porto.
A concessionária local já instalou cabos de transmissão de energia para o novo sistema em toda a região da margem de Santos, desde a subestação Vila Nova, próxima ao Mercado Municipal de Santos, até a subestação Estuário, na Ponta da Praia. A energia da nova subestação na área do Porto poderá ser distribuída pela Codesp.
Fonte: Jornal A Tribuna / Porto de Santos
Fotos: Rogério Soares / Vini Roger / Porto de Santos
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