O navio Grande America afundou no Golfo da Biscaia, e esta a um a profundidade de aproximadamente de 4.600 metros, informou a marinha nacional da França. A agência informou que o navio afundou no dia 12 de março, às 15h26, horário local, a cerca de 180 milhas náuticas da costa da França. A situação a bordo do Grande América, piorou durante a noite no Golfo da Biscaia, com o fogo continuando a queimar. O combate a incêndios pelo rebocador de emergência Abeille Bourbon, foi suspenso.
O incêndio a bordo da Grande América, com bandeira italiana, estourou no domingo à noite enquanto o navio estava em andamento no Golfo da Biscaia durante uma viagem de Hamburgo, na Alemanha, para Casablanca, no Marrocos. O fogo está localizado principalmente em contêineres de carga na parte dianteira do navio.
Todos os 27 tripulantes abandonaram o navio em um bote salva-vidas e depois foram resgatados pela fragata britânica HMS Argyll e levados para terra em Brest.
Nenhuma lesão grave foi relatada, embora vários membros da tripulação tenham sido tratados por inalação de fumaça.
O Grande America foi construído em 1997 e tinha 214 metro de comprimento e 32 metros de boca.
A tripulação do HMS Argyll resgatou 27 tripulantes do navio Grande América que abandonaram navio devido a um incêndio a bordo na Baía de Biscaia durante a noite.
A fragata, que estava voltando para casa em Plymouth depois de nove meses na região da Ásia-Pacífico, respondeu a uma ligação do navio Grimaldi Lines, a cerca de 240 quilômetros a sudoeste de Brest, na França.
Todos os 27 tripulantes a bordo abandonaram o navio um único bote salva-vidas fechado em condições que um engenheiro descreveu como "horrendo".
O Secretário de Defesa do Reino Unido, Gavin Williamson, elogiou a tripulação do HMS Argyll pela sua "resposta rápida e altruísta" que "salvou, sem dúvida, 27 vidas" em condições muito perigosas e difíceis. "Este exemplo demonstra que, mesmo na etapa final de um desdobramento desafiador de nove meses no Extremo Oriente, os marinheiros da Marinha Real permanecem vigilantes e profissionais em todos os momentos", disse Williamson.
O bote salva-vidas "balançava como uma rolha em uma banheira" nos mares revoltos, disse o tenente-comandante Dave Tetchner, oficial do HMS Argyll's Engineer Engineer. "As condições eram horríveis - as embarcações estavam rolando a 30 graus, o que tornava extremamente cabeludo colocar os marinheiros em segurança a bordo", disse Tetchner.
"Marines reais estavam nas cordas transportando as pessoas para cima, o barco do mar estava empurrando o bote salva-vidas contra Argyll", acrescentou Tetchner. Os 27 marinheiros resgatados estavam sendo levados para o porto francês de Brest. Tetchner disse que nenhum deles sofreu ferimentos com risco de vida, mas alguns necessitaram de tratamento hospitalar devido à inalação de fumaça.
O Grande-America de bandeira italiana ainda estava em chamas quando Argyll deixou a cena por volta das 5 da manhã de segunda-feira. A embarcação estava a caminho de Casablanca de Hamburgo quando o incêndio começou às 8 da noite de domingo.
O Comandante do HMS Argyll, Comandante Toby Shaughnessy, comentou: “Estou incrivelmente orgulhoso da minha Companhia de Navios e do modo como eles se saíram neste esforço de resgate nas condições mais desafiadoras.
“Sem dúvida esta foi uma coisa quase executada. As condições estavam no limite para recuperação e isso poderia facilmente ter sido um resultado diferente.
"Foi um esforço excepcional da equipe e há um grande sentimento a bordo depois de um resultado bem-sucedido - todos foram salvos", disse o comandante Shaughnessy.
De acordo com autoridades francesas, o navio de reboque de emergência Abeille Bourbon chegou ao local e iniciou o combate a incêndios por volta das 10 horas da manhã de segunda-feira. Na segunda-feira à noite, o fogo continuava a arder na parte da frente do navio.
A nova embarcação foi entregue no final do mês passado. A lancha modelo 888 Raptor, ostenta o nome de Mangangá e também apelidada de "Caveirão dos Mares". Mangangá é toda blindada suporta até tiros de fuzil.
O Grupo Hyundai Heavy Industries ( HHI ) e o Korea Development Bank (KDB) assinaram na sexta-feira um acordo definitivo para adquirir a Daewoo Shipbuilding & Marine Engineering ( DSME ), na presença de Kwon Oh-gap, vice-presidente e CEO da HHI Holdings; Ka Sam-hyun, presidente e diretor executivo da HHI; e Lee Dong-gull, Presidente e CEO do KDB.
Sob este acordo definitivo que se baseia nos chefes de acordo assinado entre HHI e KDB em 31 de janeiro de 2019, o KDB fará uma contribuição em espécie para a Korea Shipbuilding & Offshore Engineering (KSOE, nomeada provisoriamente), a ser estabelecida como um sub - empresa detentora da HHI para controlar as empresas de construção naval do grupo, incluindo a HHI, ao transferir as suas ações na DSME em troca de uma participação na KSOE.
O acordo definitivo afirma, entre outros, que a HHI e a KDB realizarão a due diligence da DSME e da HHI, respectivamente; as duas partes exercerão seus melhores esforços para concluir a transação, a menos que a devida diligência revele um fato ou matéria que teria um efeito material adverso em qualquer uma das empresas-alvo; e as partes não cometerão qualquer ato ilícito que possa afetar adversamente as operações comerciais autônomas da HHI e da DSME até que a aquisição seja oficialmente autorizada pelas autoridades governamentais.
Na cerimônia de assinatura, as duas partes do acordo definitivo também anunciaram uma declaração conjunta para a co-prosperidade das partes interessadas. Entre as principais declarações estavam a segurança no emprego dos trabalhadores da DSME e o relacionamento contínuo com os atuais parceiros de negócios da DSME. Nesta declaração, HHI e KDB disseram que estão entrando neste acordo “com um objetivo final de estimular o emprego e revitalizar a economia local”, prometendo manter a atual estrutura de gestão da DSME, manter o emprego dos trabalhadores da DSME seguros e continuar as relações comerciais com os subcontratados e fornecedores existentes da DSME.
Kwon Oh-gap, vice-presidente e CEO da HHI Holdings, disse na cerimônia de assinatura que “a decisão de receber a DSME para o Grupo HHI está profundamente enraizada em nossa crença de que é uma missão dada ao nosso grupo, líder do setor de construção naval da Coreia, para tomar a iniciativa de elevar a indústria a novos patamares ”.
Ele acrescenta : “A estratégia de pós-aquisição do HHI Group é ter seus quatro estaleiros, que agora incluem o DSME como a mais recente adição ao portfólio de negócios de construção naval do grupo, focado nas atividades de design, fabricação e vendas, que serão controladas pela KSOE. especializada em P & D e engenharia, com o objetivo de levar a competitividade do Grupo HHI ao próximo nível. ”
