Peritos norte-americanos estão no Porto de Santos para avaliar as condições do navio Log-In Pantanal e das cargas que não se perderam do acidente da última sexta-feira 11/08, quando 45 contêineres caíram no mar. Os especialistas foram encaminhados por clube de seguros formado por diversas seguradoras.
Os estrangeiros fazem parte do P&I Club (Protection and Indemnity, em português, Proteção e Indenização). Esse clube será responsável pelo pagamento de uma compensação financeira à armadora do navio. Isto é necessário já que ela deverá ressarcir os custos de todas as cargas perdidas com a queda dos contêineres.
Ainda não há previsão de quando os donos das mercadorias serão ressarcidos. Tudo depende das investigações e do inquérito instaurado pela Capitania dos Portos de São Paulo (CPSP). A Autoridade Marítima deve indicar se o acidente aconteceu por uma falha na estivagem da carga ou ainda por algum problema do navio.
Na segunda-feira 14/08, secretários de Meio Ambiente de oito das nove cidades da Baixada Santista criticaram, novamente, a falta de informações sobre a queda dos 45 contêineres que estavam a bordo da embarcação. Os secretários de Meio Ambiente se referem, principalmente, às informações não prestadas pela Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp) sobre as cargas que estavam no navio e os procedimentos de segurança que deveriam ser adotados logo após o acidente.
O secretário de Meio Ambiente de Guarujá, Sidnei Aranha, cobra da Log-In o envio de um plano de recolhimento das cargas. Segundo ele, além de um contêiner na praia do Saco do Major, foram encontrados diversos resíduos na orla da cidade. Entre eles, muitos produtos hospitalares.
Já em São Vicente três contêineres foram encontrados nas proximidades da Ilha Porchat e na praia dos Milionários. Assim como em Guarujá, produtos hospitalares foram levados pela maré.
VARREDURA NO FUNDO DO MAR
A Log-In iniciou, segunda-feira 14/08, uma varredura no fundo do mar para identificar e remover cargas que tenham caído do Log-In Pantanal. Os trabalhos são realizados a 20 metros de profundidade, na região onde os 45 contêineres caíram.
A empresa também se comprometeu a identificar e sinalizar com boias os contêineres submersos. A ideia é preservar a segurança da navegação e o acesso seguro ao canal do Porto de Santos. Este trabalho também vai facilitar as operações de resgate e retirada das cargas no mar.
Sobre a remoção de mercadorias, a Log-In afirma que a empresa Hidroclean está trabalhando, desde sábado, na limpeza das praias da região.
O navio esta atracado no terminal 37 do Porto e devera permanecer até o final desta semana.
Fonte/imagens: Atribuna
Adaptação:NaviosCia
Imagens/Vídeos:Rede Sociais
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