Um membro da tripulação do navio porta container Manhattan Bridge morreu e um ficou gravemente ferido,com queimaduras graves, quando a embarcação sofreu uma violenta explosão sala de máquinas durante a operações de atracação, o incidente ocorreu ontem 19/01 no Porto de Felixstowe no Reino Unido .
O navio estava sendo investigado para determinar possíveis causas da explosão da sala de marquinas. A embarcação foi isolada no momento em que os investigadores realizavam seu trabalho. As operações de carga ficaram suspensas até que as investigações tenham sido concluídas.
Um total de aproximadamente 26.500 toneladas foram carregadas, divididas em três navios com capacidade entre 73.000 e 380.000 toneladas.
Na última sexta-feira 13/01, Ponta da Madeira Terminal Marítimo , em São Luís (MA) carregou sua primeira carga comercial, produzida na mina S11D, em Canaã dos Carajás, sudeste do Pará.
Um total de aproximadamente 26.500 toneladas foi carregado, dividido em três navios com capacidade entre 73.000 e 380.000 toneladas. Os navios tiveram sua capacidade completada com o minério Carajás IOCJ, de outras minas do Sistema Norte. Carajás A IOCJ, com 65% de teor de ferro, já representa 40% das vendas da Vale.Até 2020, Carajás IOCJ superará 50% da produção da empresa.
A alta qualidade do minério extraído da nova mina dará flexibilidade à empresa para misturá-la, nos portos da Malásia, China e Omã, com os produzidos nos chamados sistemas Sul e Sudeste, em Minas Gerais, melhorando a O produto final, bem como estender a vida das minas nesse Estado.
Foi realizado no último dia 14 de janeiro o início do embarque do primeiro navio do Tiplam (Terminal Integrador Portuário Luiz Antonio Mesquita), porto que está sendo ampliado pela VLI na área continental de Santos. A operação teve duração de três dias, por ser o primeiro navio na nova estrutura, e embarcará carga de 28 mil toneladas de milho da Bunge, uma das principais empresas de agronegócio e alimentos do país.
Localizado no Canal de Piaçaguera, o Tiplam é um projeto cujos investimentos giram em torno de R$ 2,7 bilhões. Sua ampliação pela VLI teve início em 2013 e é considerada a maior obra portuária em curso hoje no país - em dezembro chegou a 95% concluída. Atualmente, o Tiplam movimenta 2,5 milhões de toneladas atuais de produtos importados, como enxofre e fertilizante. O projeto de ampliação tem o objetivo de capacitar o porto para exportar granéis agrícolas, além de aumentar a capacidade de recebimento das cargas já operadas. Quando for totalmente entregue, no primeiro semestre de 2017, vai agregar à Baixada Santista capacidade extra de 12 milhões de toneladas por ano em exportação de grãos e açúcar e importação de fertilizantes e enxofre, alcançando 14,5 milhões de toneladas de movimentação em sua estrutura.
“É um momento histórico para a VLI e para a infraestrutura do país. O Tiplam representa uma nova alternativa logística para o escoamento da produção agrícola do país, com foco na agilidade, já que toda a cadeia está integrada à ferrovia”, afirma Fabiano Lorenzi, diretor comercial da VLI.
O carregamento para a Bunge, neste sábado, será também o primeiro que contempla toda a transformação realizada pela VLI no chamado Corredor Centro-Sudeste, uma importante rota de escoamento de granéis agrícolas que, ligado pela Ferrovia Centro-Atlântica (FCA), recebe no Terminal Integrador de Uberaba, Triângulo Mineiro, carga das regiões produtoras do Mato Grosso, Goiás e Minas Gerais, e chega ao Tiplam, que possui acesso exclusivo por ferrovia, diminuindo gargalos na chegada ao porto. Os investimentos neste corredor chegam a R$ 4 bilhões.
Essa integração, somada a soluções logísticas implementadas no Tiplam, possibilitam que a redução no tempo total da cadeia, desde o carregamento no terminal de transbordo até o descarregamento no porto, chegue a 70%. Essas soluções contam com dispositivos como a moega ferroviária, estrutura de 14 metros para descarregamento das cargas dos trens que tem sua maior parte sob à linha férrea, abaixo do nível do mar. Chegada a composição, os vagões são abertos por baixo e a carga é descarregada, sendo direcionada pelas correias transportadoras até os armazéns ou diretamente para os navios.
Outra estrutura que possibilita agilidade no acesso ao terminal é a pera ferroviária, uma solução logística em que a linha férrea é instalada em formato circular, o que permite o transbordo das cargas sem a necessidade de desmembramento do trem, aumentando a eficiência das manobras de entrada e saída dos terminais e reduzindo o tempo de descarga das composições férreas.
Estrutura
Com previsão de ser entregue totalmente no primeiro semestre de 2017, o Tiplam contará com grande infraestrutura para armazenagem de produtos, além de carregamento, descarregamento e atracação de navios.
Serão quatro berços de atracação, sendo um para embarque de açúcar, um para embarque de grãos e dois para descarga de fertilizantes. Além disso, o terminal conta hoje com dois pátios para fertilizantes, com capacidade para 60 mil e 66 mil toneladas. Quando estiver totalmente concluído, o Tiplam terá dois para armazéns de grãos, um de açúcar e outro que pode abrigar tanto açúcar quanto grãos.