"Sinto muito pelos passageiros e os familiares dos desaparecidos" e "estou profundamente envergonhado", afirmou Lee Joon-seok, de 69 anos, que apareceu diante das câmaras com o rosto coberto. Em seguida, o capitão foi interrogado no quartel da Guarda Costeira sul-coreana em Jindo, no sudoeste do país.
A embarcação Sewol, que fazia um trajeto entre Incheon, ao oeste de Seul, e a ilha de Jeju, afundou na manhã de quarta-feira (17) em frente à costa sudoeste do país duas horas após escutar-se um forte estrondo no navio, segundo relatos de sobreviventes.
Funcionários da Guarda Costeira afirmaram que o capitão pode ter alterado a rota marcada pelo governo e além disso teria realizado uma mudança de direção brusca, ao invés de girar de forma gradual na zona do incidente.
Segundo especialistas, o giro pode ter descolado parte da carga do navio para um lado e derrubado a embarcação. Também existe a hipótese de uma colisão com uma rocha ter provocado o acidente.
Um agente da Guarda Costeira disse que o capitão da balsa, Lee Joon-seok, de 69 anos, foi indiciado em inquérito. Há relatos não confirmados de que ele teria sido o primeiro a abandonar o barco.
O trabalho de resgate, que conta com a participação de mais de 500 mergulhadores, que tentam entrar no navio, foi suspensa devido à pouca visibilidade na água e às fortes correntes do mar.
Asía - Atualizado 17/04
As condições climáticas para o resgate dos passageiros que foram vítimas do naufrágio na Coreia do Sul não são nada favoráveis. Além de ventos fortes,nevoeiros e um movimento contante do mar, a balsa que virou na última terça-feira está localizada em uma região de muito frio, com águas que estão a cerca de 10°C negativos.
Com isso, uma das únicas esperanças da equipe de resgate é a de que as vítimas que foram localizadas estejam sob o casco, em nos poucos bolsões isolados de ar, que existem graças à inclinação da embarcação.
Segundo os socorristas e mergulhadores, apenas uma pequena parte do casco ficou fora da água, mas ainda há esperança.
Com as mensagens de texto que os parentes conseguiram trocar com os passageiros da embarcação, a equipe de resgate acredita seja possível encontrar sobreviventes.
Em uma mensagem de texto de um dos passageiros passa um panorama da situação. "Ha poucas pessoas a bordo do navio. Não puder ver muita coisa, é totalmente escuro. Ha poucos homens e mulheres, as mulheres estão gritando", diz a mensagem.
Publicado - 16/04
Número de mortos no naufrágio que aconteceu no litoral sudeste da Coreia do Sul, na noite desta terça-feira, teria subido para seis, segundo informações da emissora sul-coreana YTN. As informações são da CNN. O navio transportava 476 passageiros e pelo menos 164 pessoas foram resgatadas. As autoridades seguem com os trabalhos de resgate após a evacuação das pessoas a bordo, segundo informações oficiais. Pelo menos 292 pessoas ainda estão desaparecidas.
Quase três horas depois que a embarcação começou a afundar por uma aparente colisão, o navio ficou inclinado, ficou com quase totalmente embaixo d'água e foi rodeado por helicópteros e lanchas de resgate. As imagens foram exibidas pela emissora sul-coreana YTN.
Segundo a CNN, duas mortes foram recém divulgadas pela mesma emissora. Anteriormente, a Guarda Costeira da Coreia do Sul havia confirmado oficialmente quatro mortes. Entre as vítimas estavam uma mulher e três homens. De acordo com a emissora YTN, as mortes recém-descobertas seriam de oficiais de emergência sul-coreano.
Fonte/fotos ; Terra.com.br
Fonte/Fotos; G1.com.br
FOTOS DO NAUFRÁGIO
Corpo resgatado por equipes de resgate
Foto Lee Jin-man/ AP
Parentes choram enquanto aguardam notícias
Foto Jung Yeon-Je/AFP
Equipe de resgate
Foto Yonhap/AP
Estudantes da escola Danwon com mensagens para os amigos desaparecidos
Foto Woohae Cho/AFP
Foto Yonhap/AP
Foto Korea Coast Guard/Yonhap/Reuters
Foto Korea Coast Guard/Yonhap/Reuters
Familiares dos passageiros desaparecidos aguardam notícias em um ginásio
Foto Kim Hong-Ji/Reuters
Fotos: G1.com.br
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