"O que chamou a atenção foi uma discrepância de imagem do escâner", afirmou o chefe de divisão substituto de Vigilância e Controle Aduaneiro, da Alfândega do Porto de Santos, Oswaldo Souza Dias Júnior. Ao passar pelo equipamento, os fiscais verificaram "objetos estranhos" (veja destaque abaixo) entre os fardos de celulose empilhados.
Na abertura dos containers, as malas foram encontradas amontoadas. Cães farejadores do Fisco confirmaram a suspeita de que ali estava escondida a cocaína. Os chefe de vigilância da Alfândega lembra que os criminosos devem ter executado uma técnica conhecida como "rip-off" para, justamente, tentar despistar os agentes de fiscalização.
Trata-se da utilização de um carregamento, aparentemente regular, para envio do material ilícito, sem o conhecimento do exportador e do importador. Ou seja, o contêiner é aberto ilegalmente no trajeto ou no terminal e a droga é escondida ali. Neste caso, a celulose seria desembarcada em Antuérpia, na Bélgica, segundo o delegado Ciro Tadeu Moraes, da Polícia Federal.
Agentes do Núcleo Especial de Polícia Marítima (Nepom) da PF foram acionados. As malas foram levadas à Delegacia da Polícia Federal, no Centro de Santos, e a droga pesada. De acordo com o delegado, ninguém foi preso, mas a investigação deverá determinar possíveis envolvidos no crime. Não há, também, informações sobre relação deste caso com outros semelhantes.
Fonte/foto: Atribuna
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